Que pergunta...:"o comércio de armas de fogo deve ser proibido no Brasil?" Tantas outras mais relevantes(e fáceis de responder):"A compra de votos deve ser proibida no Brasil?","A manipulação jamais combatida da (falta de) opinião o povo deve ser proibida no Brasil?" apenas uma amostra do que realmente deveria ser priorizado como questão de mobilização social nesse nosso(nosso mesmo?) país. Me intriga pensar que enquanto a maioria da população brasileira reluta pra tentar sobreviver e superar cada dia como se fosse uma vida inteira, fazendo malabarismo com essa condição que sabemos que lhes é dada, de saúde, higiene, alimentação, tudo; os nossos "representantes" e líderes atirem em nossas mãos uma pergunta como esta que somos obrigados a responder hoje(23/10/2005).
O problema da violência no Brasil não existe pelo fato de as pessoas terem acesso a armas (de fogo ou não). O problema é aquele mesmo a respeito de que todos tivemos que opinar durante as aulas de Estudos Sociais e, mais tarde, Geografia política: "Qual seria a solução para a violência no nosso país?", pergunta para a qual tivemos, em nossa maioria, a mesma idéia de solução: dar educação a todos.
Como disse há pouco a um amigo, se a conjuntura do nosso país fosse uma redação, este referendo estaria fugindo ao tema! O corretor daria nota zero ao redator imediatamente...mas onde estão os corretores? Corretores que não entendem do assunto? Estes são fáceis de driblar... Este tão falado referendo está para o crime no Brasil como as cotas estão para a nossa problemática educação. A preocupação nunca está em proporcionar solução definitiva para os problemas do país, está, na verdade, em "mostrar serviço", tentar desviar a manipulada atenção do povo para uma pergunta como essa, com a intenção de demonstrar uma suposta procupação com o futuro do país, quando o que há é uma preocupação com a imagem que vai ficar de quando fulano e sicrano estavam no poder e como isso pode afetar a continuidade da sua corrida pelo poder e as regalias que vêm com aquele.
Um povo que não sabe quais são as funções dos políticos que elegem a cada dois anos não pode ser responsabilizado pela tomada de uma decisão tão polêmica e preocupante. Preocupante do ponto de vista da própria necessidade de decidir a respeito, já que o resultado não deverá alterar a realidade em que vivemos. Tudo bem, está na Constituição: "Todo poder emana do povo", mas a mesma Constituição também diz que todo cidadão tem direito a educação...onde está esta educação? Não se pode fechar os olhos para o fato de que aqui regras só são citadas quando beneficiam os detentores de poder e o poder de decisão só é deliberado quando estes detentores não querem se dar ao trabalho de resolver a questão-problema. Difícil. Ficam então as palavras e a insatisfação, vai o "SIM", na tecla "2", dentro de poucas horas e seguem a vida e as gerações, até que um dia alguém tire tantas palavras como estas dos cadernos, pastas e diários e as leve às pautas de atividades.
O problema da violência no Brasil não existe pelo fato de as pessoas terem acesso a armas (de fogo ou não). O problema é aquele mesmo a respeito de que todos tivemos que opinar durante as aulas de Estudos Sociais e, mais tarde, Geografia política: "Qual seria a solução para a violência no nosso país?", pergunta para a qual tivemos, em nossa maioria, a mesma idéia de solução: dar educação a todos.
Como disse há pouco a um amigo, se a conjuntura do nosso país fosse uma redação, este referendo estaria fugindo ao tema! O corretor daria nota zero ao redator imediatamente...mas onde estão os corretores? Corretores que não entendem do assunto? Estes são fáceis de driblar... Este tão falado referendo está para o crime no Brasil como as cotas estão para a nossa problemática educação. A preocupação nunca está em proporcionar solução definitiva para os problemas do país, está, na verdade, em "mostrar serviço", tentar desviar a manipulada atenção do povo para uma pergunta como essa, com a intenção de demonstrar uma suposta procupação com o futuro do país, quando o que há é uma preocupação com a imagem que vai ficar de quando fulano e sicrano estavam no poder e como isso pode afetar a continuidade da sua corrida pelo poder e as regalias que vêm com aquele.
Um povo que não sabe quais são as funções dos políticos que elegem a cada dois anos não pode ser responsabilizado pela tomada de uma decisão tão polêmica e preocupante. Preocupante do ponto de vista da própria necessidade de decidir a respeito, já que o resultado não deverá alterar a realidade em que vivemos. Tudo bem, está na Constituição: "Todo poder emana do povo", mas a mesma Constituição também diz que todo cidadão tem direito a educação...onde está esta educação? Não se pode fechar os olhos para o fato de que aqui regras só são citadas quando beneficiam os detentores de poder e o poder de decisão só é deliberado quando estes detentores não querem se dar ao trabalho de resolver a questão-problema. Difícil. Ficam então as palavras e a insatisfação, vai o "SIM", na tecla "2", dentro de poucas horas e seguem a vida e as gerações, até que um dia alguém tire tantas palavras como estas dos cadernos, pastas e diários e as leve às pautas de atividades.
2 comments:
eu nem sabia que existia voto nulo...
e eu so soube que existia no dia do referendo, horas depois de ter votado 2(sim)...na verdade, n perguntei a ninguem! deveria de perguntado!tsc tsc
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